"A visibilidade destes fenômenos depende das condições atmosféricas do local, mas, fora isso, as características do eclipse são independentes do clima", explica. Segundo ele, cada eclipse possui uma particularidade. O que ocorreu nesta semana foi relativamente longo em relação aos anteriores.
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Mas o que agrada mesmo aos astrônomos é a possibilidade de observar um tipo de fenômeno mais raro: a transição de Mercúrio, ou seja, a passagem do planeta entre a Terra e Sol. Serão duas as passagens. "Vai ser interessante porque é algo raro", diz Irineu Gomes Varella, astrônomo da Escola Municipal de Astrofísica.
Hora e lugar marcados — De acordo com Samuel Oliveira, professor do Departamento de Matemática Aplicada da Unicamp, "é fácil para um astrônomo prever eclipses em detalhes", o que significa determinar exatamente a que hora ele irá ocorrer e quais lugares do mapa serão presenteados com o espetáculo. A regularidade destes fenômenos já era estudada há milhares de anos na Babilônia e na China.